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Nutricionista lista 3 benefícios e 4 malefícios do Jejum Intermitente

Vamos falar sobre jejum intermitente. Não, não é a nova dieta da moda que vai transformar sua vida da noite para o dia. É apenas um modo de encarar a alimentação com um toque de intervalo entre as refeições.

Você ainda tem dúvidas sobre seguir ou não seguir este estilo alimentar? Aqui estão algumas reflexões sobre os benefícios e riscos dessa prática que tem atraído atenção nos últimos tempos.

Benefícios e malefícios do jejum intermitente
Nutricionista lista 3 benefícios e 4 malefícios do Jejum Intermitente

Os benefícios do jejum intermitente

  • Controle de peso: Um dos principais benefícios do jejum intermitente é sua capacidade de ajudar no controle de peso. Ao restringir o tempo de alimentação, muitas pessoas naturalmente consomem menos calorias, o que pode contribuir para a perda de peso.
  • Melhoria da sensibilidade à insulina: O jejum intermitente pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina, mantendo os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio e evitando picos indesejados.
  • Melhora do foco e energia: Algumas pessoas relatam um aumento de energia e foco durante o jejum. É como se seus corpos dissessem: “Sem a necessidade de processar alimentos agora, vamos usar essa energia para coisas mais interessantes!”

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Os riscos do jejum intermitente

  • Risco de desenvolver distúrbios alimentares: Para alguns, a prática do jejum intermitente pode se transformar em uma relação complicada com a comida. O medo de comer fora do período de jejum pode levar a comportamentos alimentares disfuncionais.
  • Deficiências nutricionais: Se a escolha de alimentos não for inteligente durante os períodos de alimentação, o jejum intermitente pode resultar em deficiências nutricionais. A qualidade do que você come ainda importa, mesmo que a frequência seja reduzida.
  • Problemas de saúde em determinados grupos: Grupos específicos, como mulheres grávidas, lactantes, pessoas com histórico de distúrbios alimentares, e aqueles com condições de saúde específicas, como o diabetes, podem não se beneficiar do jejum intermitente e, em alguns casos, podem até ser prejudicados. Há casos de diabéticos convulsionando devido ao longo tempo sem comer.
  • Falta de energia e confusão mental: Assim como algumas pessoas se sentem mais enérgicas ao fazer jejum, outras sentem o completo oposto. A falta de alimento pode causar sonolência, falta de energia, tonturas, e até mesmo desmaios em pessoas mais sensíveis.

Devo ou não fazer jejum?

Talvez a resposta para este questionamento seja a moderação e a escuta atenta do corpo. Cada organismo é um organismo, e não há uma resposta que sirva para todos. O que funciona com um, pode ser um caos para outro.

Se decidir seguir o jejum intermitente, faça com sabedoria. Converse com profissionais de saúde, esteja ciente do seu corpo e ajuste a prática de acordo com suas necessidades e conforto. Não caia na armadilha da pressa para resultados, pois a jornada é tão importante quanto o destino.

Existem diferentes tipos de jejum: 12, 16, 24, 36 horas. O mais seguro para o organismo é o jejum de até 16 horas, seguido de uma alimentação equilibrada nas horas seguintes. Afinal, não adianta nada você optar pelo jejum, e fazer refeições super calóricas depois.

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Pelotas, escritora de livros de romance e redatora desde 2022.

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