De acordo com o portal da UNESP, o selênio é um pó vermelho amorfo e não um metal. Ele pertence ao grupo 16 da tabela periódica, sendo um elemento essencial para diversas formas de vida.
Foi em 1818 que Berzelius constatou que o pó vermelho era um elemento novo, dando o nome de selênio, de origem grega. Antigamente, os minerais de selênio eram muitos raros e encontrados em resultados de minérios de sulfeto de cobre. Em contrapartida, nos dias atuais, o selênio é obtido por meio do metal de anódino das refinarias de cobre eletrolítico mais facilmente.
Na nutrição, o selênio é um mineral encontrado naturalmente no solo e também um micronutriente presente em alimentos de origem vegetal e animal. Quer saber quais os benefícios desse nutriente? Confira essa e outras informações só aqui, no Quero Viver Bem!
Benefícios do selênio
De acordo com os especialistas, esse mineral traz diversas vantagens para os órgãos e tecidos humanos, isso porque trata-se de elemento antioxidante, ou seja, que afasta os radicais livres que podem causar doenças cardiovasculares e até mesmo o câncer.
Entre os principais benefícios desse elemento para o seu corpo estão:
- Protege o cérebro de doenças degenerativas, como o Alzheimer;
- Fortalece o músculo do coração e previne ataques cardíacos;
- Mantém os hormônios da tireoide equilibrados;
- Mantém os ossos e as articulações saudáveis;
- Protege o fígado;
- Contribui com a cura de afecções nos músculos;
- Fortalece o sistema imunológico;
- Melhora a fertilidade masculina.
O uso do selênio na medida certa pode melhorar a saúde geral do indivíduo. Em contrapartida, a deficiência desse nutriente pode gerar:
- Problemas no pâncreas;
- Dores musculares;
- Maior sensibilidade nos músculos do corpo;
- Aparecimento de outras doenças, sobretudo o câncer.
Alguns especialistas da área de saúde mencionam a importância do uso do selênio para tratar o hipotireoidismo, pois foi constatado que esse mineral protege a glândula da tireoide e mantém o metabolismo eficiente.
Um estudo publicado pelo American Journal Of Clinical Nutrition aponta que a suplementação de selênio em pessoas com deficiência ajudou a regular os níveis de T4 através da conversão da T3.
No entanto, a necessidade de suplementação é muito individual e deve ser avaliada pelo médico.
Alimentos ricos em selênio
A absorção desse mineral é feita pelo sistema gastrointestinal e depois é armazenado pelo fígado e pelos rins. O aporte desse nutriente pode ser encontrado nos seguintes alimentos:
- Castanhas-do-pará – 1 unidade – 40 microgramas;
- Frango – 100 gramas – 7 microgramas;
- Gema de ovo – 1 unidade – 3,4 microgramas;
- Feijão – 2 colheres de sopa – 1,5 microgramas;
- Ostras – 100 gramas -154 microgramas;
- Camarão – 100 gramas – 16 microgramas;
- Semente de girassol – 1 xícara – 105 microgramas;
- Arroz – 4 colheres de sopa – 4 microgramas;
- Macadâmia – 100 gramas – 7 microgramas;
- Castanha-de-caju – 100 gramas – 23 microgramas.
Como consumir corretamente?
Uma alimentação equilibrada com esses alimentos é a melhor forma de garantir o aporte diário de selênio, pois a suplementação desse mineral só deve ser feita com acompanhamento médico.
As necessidades diárias de selênio para cada fase da vida são:
- 0 a 6 meses = 15 microgramas;
- 7 meses a 3 anos = 20 microgramas;
- 4 a 8 anos = 30 microgramas;
- 9 a 13 anos = 40 microgramas;
- Depois dos 14 anos = 55 microgramas;
- Gestantes = 60 microgramas;
- Lactantes = 70 microgramas.
É importante salientar que quantidades acima do recomendado podem fazer mal saúde.
Contraindicações do selênio
O selênio é uma daquelas substâncias que fazem bem quando consumidas moderadamente, no entanto, podem ser maléficas quando há o exagero.
O seu excesso diário pode causar intoxicação e promover sintomas desagradáveis no indivíduo, como: náuseas, dores de cabeça, dores abdominais, enfraquecimento de unhas e cabelo.
De acordo com os especialistas, são considerados exageros a dosagem acima de 800 microgramas.
Portanto, as contraindicações do selênio ficam por conta do seu uso em excesso, geralmente obtido com a suplementação. Por isso, é de extrema importância que o uso de vitamínicos com esse composto seja orientado pelo médico.
Referências utilizadas neste conteúdo:
https://academic.oup.com/ajcn/article/70/5/896/4729202
http://www2.fc.unesp.br/lvq/LVQ_tabela/034_selenio.html
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