A diabetes tipo 2 é um importante problema de saúde pública brasileira, visto que está cada vez mais presente dentre a população e acarreta uma série de danos e complicações.
Trata-se de um déficit da ação da insulina no organismo, hormônio responsável pela metabolização da glicose, principal substrato energético do corpo.
A seguir, saiba tudo a respeito desta condição, bem como formas de tratamento e prevenção, só aqui no Quero Viver Bem!
Como surge a diabetes tipo 2?
Primeiramente, é essencial diferenciar os tipos de diabetes. O tipo 1 consiste em quadros geralmente familiares, e os sintomas manifestam-se ainda na criança e adolescente.
Em contrapartida, a diabetes tipo 2 é uma doença adquirida, decorrente, principalmente, dos hábitos de vida do indivíduo.
O distúrbio consiste em um estado constante de hiperglicemia (isto é, excesso de glicose no sangue), pelo fato de a insulina ter sua produção reduzida ou haver resistência no organismo.
[LEIA TAMBÉM: QUAL NÍVEL DE GLICOSE É CONSIDERADO DIABETES?]
Causas da diabetes tipo 2
Acredita-se que a diabetes tipo 2 tenha múltiplas causas e, portanto, se deve a um conjunto de fatores, nenhum específico.
Em geral, nota-se o surgimento de diabetes tipo 2 em:
- Pacientes com mais de 40 anos, principalmente;
- Casos de sobrepeso e obesidade;
- Situações de concentração de gordura abdominal;
- Indivíduos sedentários;
- Casos de histórico familiar;
- Gestantes.
Principais sintomas
A diabetes tipo 2, infelizmente, costuma demorar para ser descoberta, e os exames são realizados apenas quando as complicações já estão presentes.
Mas, o indivíduo deve ficar atento para os seguintes sintomas:
- Excesso de urina;
- Aumento da fome;
- Perda de peso.
Alguns indivíduos considerados de risco devem ser sempre investigados, para evitar maiores complicações. Dentre eles, destacam-se: mulheres com síndrome de ovários policísticos, pacientes com doenças cardiovasculares, histórico de diabetes gestacional, dislipidemia (isto é, desequilíbrio do colesterol), dentre outros.
Diagnóstico
Depois dos 45 anos, recomenda-se que exames de rotina sejam realizados, para que o diagnóstico seja feito precocemente, pois, como vimos anteriormente, dificilmente há manifestação de sintomas.
Basicamente, existem três exames para avaliação dos níveis de glicose no sangue:
- Glicemia de jejum: mede-se a quantidade de glicose no sangue, após um jejum de, pelo menos, 8 horas;
- Teste oral de tolerância à glicose: o paciente tem a glicemia medida antes e depois de consumir 75 gramas de glicose;
- Glicemia casual: é aquele exame normal, que pode ser feito com um pequeno furo no dedo. Para avaliar o resultado, deve-se levar em conta há quanto tempo foi a última refeição.
Depois de realizado o diagnóstico da diabetes tipo 2, outros exames são solicitados, no intuito de rastrear e identificar possíveis complicações da doença. São eles:
- Hemoglobina glicada;
- Dosagens de colesterol e triglicerídeos;
- Exames de urina (para avaliar o funcionamento do rim);
- Creatinina séria.
[CONFIRA TAMBÉM: DIABETES E MÁ ALIMENTAÇÃO – RISCOS]
Tipos de tratamento e cuidados
Depois de realizado o diagnóstico de diabetes tipo 2, o indivíduo deve estar ciente de que precisa mudar seus hábitos de vida e cuidar mais da sua saúde.
Pensando nisso, costumam ser instituídos os seguintes tratamentos e cuidados:
Alterações alimentares
Com a ajuda de um nutricionista, deve haver uma mudança dos hábitos alimentares, principalmente para eliminar os carboidratos e açúcares da dieta.
Alimentos industrializados, refrigerantes e álcool devem ser abolidos ou, ao menos, evitados.
Prática de atividade física
Estudos científicos já comprovaram que a prática de atividade física, além de promover o emagrecimento, tem controle essencial sobre os níveis de glicemia.
Portanto, o individuo deve adotar tal hábito. E para que seja um momento prazeroso, recomenda-se a escolha de um exercício ou esporte que traga satisfação.
Medicamentos
O uso de medicamentos para a diabetes tipo 2 varia conforme cada caso. Por este motivo, os médicos individualizam o tratamento.
Em geral, em alguns casos, pode ser necessário o uso de insulina, enquanto em outros não.
Complicações
As complicações ocorrem na diabetes pelo fato de o excesso de glicose circulante no sangue ser capaz de lesar diversos órgãos e tecidos.
Pacientes com diabetes tendem a:
- Desenvolver ou agravar doenças cardiovasculares. Um exemplo típico é a hipertensão arterial;
- Retinopatia diabética, que, se não identificada a tempo, pode levar à cegueira;
- Nefropatia diabética, em que o excesso de açúcar no sangue lesiona os rins;
- Neuropatia diabética.
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