Clamídia é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Está na lista das doenças mais comuns, acontecendo com mais frequência em jovens e pessoas que iniciaram a vida sexual recentemente. Assim como tantas outras DST’s, a clamídia é silenciosa, já que não apresenta sintomas por volta das duas primeiras semanas após o contagio.
O tratamento é simples, no entanto, o diagnóstico precisa ser feito rapidamente, pois, assim que a doença se alastra, poderá causar sérias complicações, como a infertilidade. Para te ajudar na prevenção, conheça a doença, veja os sintomas e saiba como tratá-la:
O que é clamídia
A bactéria causadora da clamídia infecta a área genital, tanto de homens como mulheres, podendo permanecer na região sem causar nenhum sinal ou desconforto por, em média, duas semanas. No entanto, durante esse período, o hospedeiro (a pessoa contaminada) poderá transmiti-la a outras pessoas, afinal, ainda não sabe da presença da bactéria.
Há outros tipos de clamídia transmitidas por bactérias da família Chlamydiaceae. São eles:
- Chlamydia pneumoniae;
- Chalamydia psittaci.
O primeiro tipo afeta as vias respiratórios, causando pneumonia bacteriana atípica, sendo que seus sintomas podem ser confundidos com a asma. Já o segundo tipo causa a psitacose ou febre de papagaio, também uma doença respiratória. A transmissão dela acontece por aves com a bactéria em sua flora intestinal. Por fim, a clamídia sexualmente transmissível é uma doença exclusiva dos humanos.
Sintomas
É uma doença assintomática, motivo pelo qual é facilmente transmitida de uma pessoa para a outra. Muitos pacientes possuem a bactéria, mas não têm esse conhecimento.
Um dos sintomas mais comuns em mulheres após as duas semanas de contágio é a dor no pé da barriga. No entanto, é facilmente confundida com uma infecção urinária. Os pacientes (homens e mulheres) também apresentam corrimentos de cor amarelada e forte odor. Há, ainda, os casos de forte dor na região pélvica, sentida principalmente na hora do exame do toque no colo do útero.
Outros sintomas são:
- Dor e ardência ao urinar;
- Dores durante o ato sexual (mulheres);
- Dor nos testículos;
- Dor e/ou secreção retal.
Formas de contágio
A forma clássica de contágio é pelo sexo desprotegido, seja por vias vaginais, anais ou orais. Nesse último caso, a clamídia também poderá causar faringite bacteriana. Uma mãe também pode transmitir a doença para o bebê, durante o parto normal.
Há, ainda, uma terceira forma de contaminação menos comum. Durante certos procedimentos, como a colocação do DIU, poderá provocar a doença, principalmente se a mulher já possui a bactéria e não tem esse conhecimento.
O diagnóstico é feito analisando os sintomas e os exames. Afinal, muitas DST’s possuem sintomas semelhantes. Os testes são de urina, da secreção uretral, esfregaço da uretra e do útero e de sangue.
A infecção também pode afetar os olhos, conhecida como tracoma, ocorrendo quando há contato com as secreções genitais diretamente nos olhos ou pelo contato de moscas. Higienizar muito bem as mãos evita esse contágio.
Como prevenir
A melhor forma de prevenção é sempre utilizar preservativo, durante o ato sexual, principalmente se for um parceiro novo ou se possui vários parceiros. Dessa forma, é possível proteger-se de ser contaminado, ou contaminar outras pessoas, caso tenha a bactéria e não saiba.
Realizar exames periódicos quando se tem vários parceiros também é uma forma de descobrir a doença logo no início. A descoberta rápida ajuda na eficácia do tratamento e evita que novas pessoas sejam contaminadas.
Tratamento
A clamídia é uma doença que tem cura, sendo que o tratamento é feito à base de antibióticos. Dessa forma, a bactéria causadora da doença é eliminada. Para tratar o contágio, todos os parceiros sexuais devem ser avisados, a fim de também realizarem os exames e serem diagnosticado, ou não, com a doença.
A clamídia possui sintomas muito semelhantes aos de outras doenças, como a gonorreia. Por esse motivo, além da análise clínica, os exames são importantes. Somente com eles na mão é que o médico (urologista, ginecologista, clínico geral, infectologista e pediatra) poderá diagnosticar se o paciente possui clamídia ou outra DST. Com isso, recomendará o medicamento adequado.
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